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Empresários portugueses preocupados com subidas das taxas de juro e inflação, diz estudo

Inquiridos do Barómetro KAIZEN consideram redução de impostos para consumidores como uma das medidas mais relevantes do OE.

As constantes subidas das taxas de juro, a inflação e a gestão da workforce são os principais obstáculos das empresas portuguesas na atualidade. Pelo menos, são essas as dificuldades apontadas pela mais recente edição do Barómetro Kaizen.

Dos 250 gestores inquiridos, que fazem parte de médias e grandes empresas do mercado nacional, representando 35% do PIB português, 69% consideram que a gestão da workforce é um dos principais desafios que as empresas vão ter de lidar nos próximos anos. A subida das taxas de juro e a inflação (40% e 39%, respetivamente) são outros desafios apontados. Para lidar com esta incerteza, 83% dos empresários consideram que a redação de custos e o aumento da eficiência são o caminho para colmatar os danos. Já 21% consideram que o caminho deve ser feito pela diversificação de investimentos e renegociação dae dívidas.

“Perante um cenário de ameaças multifacetadas, é inegável a necessidade de um equilíbrio mais acentuado entre a resiliência das sociedades e a colaboração global”, considera o CEO do Kaizen Institute António Costa, que acrescenta que as empresas “têm de estar preparadas” para a volatilidade criada por fenómenos como o recente conflito no Médio Oriente, tendo que “trabalhar no sentido de mitigar quaisquer impactos nas operações”.

Lançamento de novos produtos e serviços é prioridade para 2024

Apesar das adversidades, 2023 deverá ser um ano positivo para as empresas. 70% dos empresários preveem que as empresas atinjam os objetivos estabelecidos para este ano. E 55% dos empresários prevê um crescimento do volume de negócios entre os 5% e os 15%. As exportações, com a União Europeia a recolher 61% das apostas dos empresários, são as que contribuem mais para estes valores.

Para 2024, os empresários assumem que as prioridades se vão centrar no lançamento de novos produtos e serviços (51%), refletindo a necessidade de se “adaptar constantemente a oferta à evolução permanente das necessidades do mercado”. A melhoria da força de vendas (33%) e a formação avançada de colaboradores (32%) foram outros dos objetivos sublinhados.

O estudo também questionou os empresários sobre as medidas do Orçamento de Estado para o próximo ano. 80% dos inquiridos frisa a redução da carga fiscal das empresas como uma das medidas mais importantes a serem implementadas. No entanto, 57% também acredita que a redução de impostos para consumidores é também uma aposta a ser feita.

O Barómetro Kaizen é promovido semestralmente pelo Kaizen Institute Portugal, inquirindo gestores e administradores de empresas nacionais, questionando-os sobre temas da atualidade e a evolução da economia, perspetivando tendências. Fundado na Suíça em 1985, o Kaizen Institute está presente em Portugal desde 1999.

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